REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA PRÁTICA DE UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA: as vozes dos atores sociais do Colégio Estadual Jardim Cascata em Aparecida de Goiânia-GO

Autores

  • ROSANGELA RIBEIRO DOS SANTOS VIEIRA

DOI:

https://doi.org/10.56797/ao.vi9.121

Palavras-chave:

Racismo, Preconceito racial, Educação étnico-racial, Lei 10.639/2003

Resumo

Neste estudo, analisou-se as representações sociais de alunos e professores sobre racismo e preconceito racial no Colégio Estadual Jardim Cascata, em Aparecida de Goiânia-GO, conhecido como colégio quilombola. A pesquisa foi dividida em duas etapas: teórica e prática. Inicialmente, uma revisão bibliográfica foi realizada para traçar um histórico do preconceito racial no ambiente escolar e na sociedade brasileira, abordando o mito da democracia racial e a contribuição do Movimento Negro, especialmente após a Lei 10.639/2003, que tornou obrigatório, no Brasil, o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. A metodologia utlizada foi qualiquantitativa, realizando entrevistas semiestruturadas com 20 professores e 18 alunos, além da análise documental de registros oficiais e do Projeto Político Pedagógico da escola. Os dados foram analisados conforme Bardin (2011) e fundamentados por teóricos como Almeida, Munanga e Gomes. Os resultados revelaram que os professores reconhecem a importância do tema, mas enfrentam desafios em sua formação continuada, enquanto os alunos demonstraram conhecimento e engajamento. Destacou-se a necessidade de políticas públicas que considerem as especificidades da população negra e promovam a educação antirracista. Concluiu-se que a escola deve fomentar uma reflexão crítica sobre questões raciais, valorizar a história e a cultura afro-brasileira e africana e promover debates sobre a diversidade racial e cultural.

Downloads

Publicado

2024-07-09

Edição

Seção

Atividades científicas decorrentes de dissertações e teses