JOGOS E BRINCADEIRAS TRADICIONAIS: Patrimônio Histórico Cultural da Infância - Um Estudo com Professores e Alunos do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) no CEPI – Centro de Ensino em Período Integral de Aplicação – Iporá-GO
DOI:
https://doi.org/10.56797/ao.vi10.191Palavras-chave:
Jogos Tradicionais, Patrimônio Cultural, Infância, Educação HumanizadoraResumo
O presente estudo teve como objetivo analisar como professores e alunos do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, compreendem e valorizam os jogos e brincadeiras tradicionais enquanto patrimônio histórico-cultural da infância. A justificativa para esta pesquisa residiu na necessidade de preservar práticas lúdicas que têm sido substituídas por atividades digitais, comprometendo a transmissão intergeracional da cultura. Fundamentado nas obras de autores como Kishimoto (2007), Vygotsky (2007) e Hall (2014), o trabalho evidenciou o papel dessas atividades na formação cognitiva, afetiva e social das crianças. A metodologia adotada foi qualitativa e exploratória, utilizando como instrumentos entrevistas semiestruturadas com professores e alunos, observação participante e análise documental. Os dados foram analisados à luz da técnica de análise de conteúdo, segundo Bardin (2016). Os resultados indicaram que, apesar dos desafios enfrentados – como a falta de espaço físico e o predomínio da cultura digital – há um reconhecimento coletivo da importância dos jogos tradicionais como ferramenta pedagógica e elo cultural entre gerações. Os docentes destacaram os benefícios dessas práticas no desenvolvimento da empatia, cooperação e senso de pertencimento. Com a pesquisa, concluiu-se que a valorização dessas manifestações culturais no ambiente escolar contribui significativamente para o resgate da memória coletiva, o fortalecimento da identidade local e a construção de uma educação mais humanizadora e integradora.
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